As
Bibliotecas Escolares juntam-se à celebração do dia de S. Brás promovida pela
Junta de Freguesia de Ferreira do Zêzere com a recriação de uma feira que se realizava
na Vila nesta altura do ano.
No dia 3 de fevereiro, assinala-se a vida
e os feitos de S. Brás.
S. Brás nasceu na Arménia, no século III
e foi médico e bispo em Sebaste (atual Turquia).
Ao longo da vida usou os seus
conhecimentos para tratar os males não só do corpo mas, também, da alma, pois
também evangelizava os seus pacientes.
Muitos iam procurar o Santo Bispo, que
os abençoava e curava. Uma pobre mulher procurou-o, aflita, com seu filho nos
braços, quase sufocado por uma espinha que lhe atravessava a garganta. Comovido
com a fé daquela mãe, S. Brás passou a mão na cabeça da criança, ergueu os
olhos, rezou por um instante, fez o sinal da cruz na garganta do menino e pediu
a Deus que o salvasse. Logo a criança ficou livre da espinha que a maltratava
e, assim, S. Brás passou a ser o santo padroeiro das doenças de garganta.
Contam ainda as lendas que S. Brás viveu
numa gruta, nos campos de Sebaste, onde os habitantes da cidade, e até os
animais, o procuravam para obter alívio dos seus males.
Um dia, os soldados do governador da
Capadócia procuravam feras nos campos de Sebaste, para martirizar os cristãos no
circo, quando se depararam com muitos animais ferozes de todas as espécies,
convivendo na maior harmonia. Olhando-se estupefatos e boquiabertos,
perguntavam-se o que acontecia, quando da gruta surge um homem caminhando
entre as feras, levantando a mão, como que abençoando-as.
Sabendo do facto, o governador mandou
prender o homem da caverna, S. Brás, e ordenou-lhe que adorasse os deuses
pagãos. O Santo recusou sempre pelo que foi torturado e condenado à morte.
VALERO, Luis T. M. (2002). Os Santos
de cada dia. Lisboa. Estampa
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