O dia foi assinalado na Escola Pedro Ferreiro pelos professores de Matemática com várias iniciativas que incluíram uma exposição e, até, a venda de bolos em forma de PI...
E, como foi o inicio da Semana da Leitura, também se declamou em todas as turmas o famoso poema de Manuel António Pina que consta do Pequeno Livro de Desmatemática:
A HISTÓRIA INFINITA DO π
Julgando o fim a chegar,
o π deu de começar
a preocupar-se consigo
e um dia fez a bagagem
e partiu numa viagem
ao fundo do seu umbigo.
Mas o umbigo era mais
fundo
do que o umbigo do mundo
e o π regressou mais
baralhado que à partida,
de cabeça confundida
Hoje o π, já muito velho,
senta os netos nos joelhos
e fala-lhes de Alexandria,
da China, de Chung Zhi,
de Al-Kashi, de
Al-Kwarismi,
da Casa da Sabedoria.
E dos milhares de milhão
de casas onde viveu
na sua aventurosa
existência,
desde o dia em que nasceu
da estranha relação
dum diâmetro e uma
circunferência.
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