Cá estamos
de novo para mais um ano letivo!
Para
os que chegaram agora e para os amigos de sempre a Biblioteca deseja a todos um
bom ano cheio de sucesso escolar, amizade e boa disposição.
Para
começar fiquem com este conto dos vossos colegas Beatriz, Catarina, Francisco e
Miguel que estão agora no 9º ano. Trata-se de uma história que nos fala da
escola, das dificuldades que por vezes temos que enfrentar e da melhor maneira
de o fazer, que passa quase sempre por pedir o apoio de um familiar ou professor.
“Ter coragem é um meio de vencer”
Era
uma vez um rapaz chamado Miguel. Vivia feliz até ao momento em que teve de
mudar de escola.
Mal
lá chegou, começou a ser bastante ridicularizado, pois era um miúdo que conseguia
muito boas notas pois preocupava-se bastante com os estudos.
Quando
Miguel andava descontraído a conhecer a escola, bateu acidentalmente contra um
grupo de rapazes e uma rapariga que eram conhecidos pelos mauzões da escola. Este
grupo era bastante rebelde e prejudicava as crianças mais pequenas.
Miguel,
muito atrapalhado, pediu imediatamente desculpas, mas eles não consideraram
pois começaram a empurrá-lo violentamente de um lado para o outro. A campainha
tocou e o rapaz troçado desatou imediatamente a correr para a aula.
Porém,
mais tarde, deparou-se com o grupo que era da sua turma. Durante a aula, o
rapaz desejava que eles não o vissem; contudo, os líderes do grupo, Francisco e
Catarina, começaram a atirar-lhe papéis e acusaram o pobre rapaz.
Passou
o dia a fugir do grupo, mas, quando ia para casa, aquele seguiu-o. Quando se
apercebeu, começou a correr, todavia já estava cercado por todos os lados e
bateram-lhe.
O
rapaz seguiu para casa onde a mãe o esperava e perguntou-lhe o que tinha
acontecido, ao que inventou a desculpa de ter caído.
O
mesmo episódio sucedeu-se nos dias seguintes. A mãe começou a ficar desconfiada
e foi à escola saber o que se passava. Lá, disseram-lhe que não se tinham apercebido
de nada anormal.
Passadas
algumas semanas, o Miguel ficou desesperado e confessou à mãe o que se estava a
passar; esta, não só apresentou queixa à polícia como também foi falar com os
pais dos elementos do grupo.
Como
pena, eles tiveram de cumprir um castigo: prestar trabalho comunitário durante
um ano.
Deste
modo, o Miguel conseguiu prosseguir com a sua vida normalmente.
Ainda
que não simpatizemos com algum dos nossos colegas, não temos o direito de o
agredir física e psicologicamente.
Beatriz Aires, Catarina Silva,
Francisco Rosa e Miguel Dias
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