recriaram-no à sua maneira.
Oiçam "No comboio descendente" cantado por Zeca Afonso e leiam as versões da Sonya, da Inês, da Cláudia e da Daniela.
No
autocarro, em espiral,
Era
uma verdadeira animação!
Uns
estavam mal,
Outros
a tocar-lhes o coração.
No
autocarro, em espiral,
De
Pombal ao Cardal…
No
autocarro, em espiral,
Vinham
todos a falar:
Uns
comentavam o que viam
E
os outros só viam o tempo a passar.
No
autocarro, em espiral,
Do
Cardal a Tomar…
No
autocarro, em espiral,
Mas
que grande mal!
Uns
dormiam
E
os outros faziam que riam.
No
autocarro, em espiral,
De
Tomar a Pombal…
Sonya Basílio
No
metro ascendente,
Ia
tudo à gargalhada.
O
João ia de pé,
A
Maria ia sentada.
No
metro ascendente,
O
João ficou na capital,
A
Maria seguiu para o Tramagal.
No
metro ascendente,
Iam
todos à janela.
A
Joana foi comprar uma panela,
E
a Marisa visitar Palmela!
Inês Peixoto
Nos patins, em espiral,
Paras em Braga,
Paras em Santarém.
Vais alegre,
Assim te sentes bem!
Nos patins, em espiral,
Vais a Portimão
A deslizar por um corrimão.
Vais a Covilhã
A comer uma maçã.
Nos patins, em espiral,
Paras na festa de Beja
Para beber uma cerveja.
Sem lugar fixo,
Paras aqui,
Paras ali.
Nos patins, em espiral,
Vais de Lisboa ao Carrascal.
Cláudia Nunes
Em
queda livre
Aí vou
eu!
De
Lisboa é a partida
De uma
capital tão garrida!
Por
Dublin, passei
E desta
cidade gostei!
Em
queda livre
Aí vou
eu!
Parei
em Londres para descansar;
Por
pouco não resolvi lá ficar!
Vi em
Paris
O TGV,
nos seus carris!
Em
queda livre
Aí vou
eu!
A
Antiga Germânia visitei,
Para os
monumentos da Alemanha olhei.
A
Grécia era bela!
Até
consigo vê-la da minha janela!
Em
queda livre
Aí vou
eu!
Em
Itália,
Comprei
uma sandália!
De
regresso,
Pelo
Egipto passo.
Em
queda livre
Aí vou
eu!
Volto
até ao meu bom Portugal,
Que é
tão especial!
Em
queda livre
Aí vou
eu!
(−
Cuidado aí em baixo!!! )
Daniela Casimiro
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